Quem somos nós

Somos professores e funcionários que sofrem as conseqüências do abandono da educação em nosso país, em nosso estado e em nossos municípios e que, desde as escolas, ajudamos a construir um SEPE que se caracterize por um radical compromisso com nossas reivindicações trabalhistas, sociais e pedagógicas.

Somos educadores que entendemos que o sindicalismo na educação precisa contemplar, também, o pensar e o fazer pedagógico. Acreditamos ser papel do nosso sindicato, também, incentivar a discussão coletiva referente aos rumos que possam ser apontados para uma mudança significativa no processo ensino-aprendizagem, com vistas ao sucesso de todos os nossos alunos e que para isso, é fundamental a realização de encontros pedagógicos, de seminários, dentre outros fóruns de educação.

Somos trabalhadores em educação da rede estadual que participaram das greves estaduais em defesa de nosso plano de carreira (Garotinho/Benedita), de nossas férias, de nosso 13º salário e da incorporação da gratificação do “nova escola” (Rosinha/Cabral), mesmo entendendo que as greves devem ser o último recurso e defendendo que o sindicato tenha um fundo de greve para poder enfrentar com responsabilidade a (des)política educacional em nosso estado.

Somos trabalhadores em educação das redes municipais que enfrentam a demagogia e as políticas clientelistas de governos municipais que abandonam as escolas a própria sorte: sem professores e funcionários, sem merenda de qualidade, sem material pedagógico, sem capacitação profissional de qualidade. Enquanto isso fazem obras de fachada nos municípios para encher o cofre das empreiteiras.

Somos sindicalistas que enfrentamos junto com milhões de brasileiros as conseqüências desastrosas da era FHC para o nosso país e principalmente para os trabalhadores. Sindicalistas que elegeram Lula para mudar o país e que hoje lutam contra a conciliação e a traição ao sentimento de mudança do governo petucano de Lulla que continua as reformas e as políticas econômicas neoliberais de FHC. Sindicalistas que lamentavelmente constatam que a CUT se transformou no braço sindical e eleitoral do PT e do Governo Lula e seus aliados.

Somos lutadores e lutadoras sociais que entendem que a realidade de desemprego e de violência em nosso país apontam a necessidade de construção de uma democracia participativa baseada no poder popular e que essa alternativa amplia os desafios de nossa futura direção sindical pois somente com uma profunda mobilização de nossa categoria para a luta poderemos contribuir nesse caminho.

Somos militantes do Movimento Revolucionario Nacionalista - Circulos Bolivarianos que defendemos a autonomia do SEPE frente a qualquer governo ou partido e que acreditamos que temos de caminhar do SEPE que temos para o SEPE que a categoria quer... Presente nas escolas, atuante na sociedade...


O radical não se sente dono do tempo, nem dono dos homens, nem libertador dos oprimidos.
Com eles se compromete, dentro do tempo, para com eles lutar.
Paulo Freire


“E eis que o anjo me disse apertando a minha mão entre um sorriso de dentes: vai, bicho, desafinar o coro dos contentes.”
Torquato Neto



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