Passeata encheu a orla de Copacabana em apoio às mobilizações de diversas categorias contra Cabral

Dezenas de milhares de pessoas participaram da passeata na Orla de Copabana neste domingo (dia 12/6). A marcha, organizada por profissionais de educação da rede estadual em greve, em conjunto com os bombeiros do Rio de Janeiro - que também estão mobilizados e convocaram a população para apoiar a sua luta - coloriu a Avenida Atlântica de vermelho e de gritos de guerra conta a política repressiva do governador Sérgio Cabral, o qual tem um histórico de violência e arbítrio contra aqueles que ousam se manifestar contra os seus projetos que arrocham salários de servidores estaduais e impõem uma lógica mercantilista de gestão para diversos setores do serviço público estadual, como acontece agora com a educação.

Como não poderia deixar de ser, as escolas estaduas em greve se fizeram presentes e mostraram que a categoria está decidida a manter a mobilização até que o gonvernador atenda as suas reivindicações. Profissionoais oriundos de diversos municípios vieram até Copacabana para engrossar a passeata, mas o que chamou a atenção de todos foi a participação e o apoio maciço da população do Rio de Janeiro à luta de bombeiros, educadores, policiais civis e militares e outros setores do funcionalismo que participaram do protesto e ajudaram a denunciar a política repressiva e injusta do governador Sérgio Cabral.

A passeata foi iniciada com a soltura de centenas de balões vermelhos e os gritos dos manifestantes exigindo a imediata anistia dos 439 bombeiros presos durante a manifestação da semana passada no QG da corporação. Políticos dos mais diversos partidos. representações de entidades sindicais e centrais de trabalhadores de vários estados, além de lideranças sindicais fizeram discursos apoiando a luta dos servidores estaduais e a anistia dos bombeiros que respondem a inquéritos administrativos. A professoara Amanda Gurgel estava na manifestação e conclamou a população e aos manifestantes presentes a se engajarem nesta luta e, também, na defesa da educação pública.

Nenhum comentário:

Postar um comentário



O radical não se sente dono do tempo, nem dono dos homens, nem libertador dos oprimidos.
Com eles se compromete, dentro do tempo, para com eles lutar.
Paulo Freire


“E eis que o anjo me disse apertando a minha mão entre um sorriso de dentes: vai, bicho, desafinar o coro dos contentes.”
Torquato Neto



Postagens